22 novembro 2011

Mais um!...

Mais um!
Mais um ano findou e outro logo se iniciou, no movimento perpétuo da vida, comparável às marés e às luas que, indiferentes a tudo em redor, mantêm inalteradas as suas rotinas seculares.
Um ano que trouxe de tudo um pouco, desde a maior das felicidades até ao mais profundo desespero...e, lentamente, o recomeço...a subida, a princípio demasiado penosa, dos degraus da escada da existência.
Dizem que o que não nos mata nos torna mais fortes... Mais fortes,... talvez, mas também mais intolerantes, mais exigentes, mais duros. Quase nos rouba a inocência do sorriso infantil que ainda guardávamos cá dentro e aquela esperança inabalável que tudo, um dia, será como deve ser.
Hoje a data teve [tem] o seu significado quase completo, tal como todas as datas sempre deveriam ter para serem dignas de serem comemoradas. Estive [estou] rodeada de quem realmente importa, família e amigos chegados que, de uma forma ou de outra, fizeram questão de estar presentes. Estou novamente de "Pé"...[ou quase].
Já quis ser muitas coisas, oásis, raio de sol, farol, ... mas durante este ano descobri que o oásis não elimina o deserto, que não há raio de sol que aqueça quando o frio interior nos invade e que a luz do farol só é vista quando para ela se quer olhar. Portanto decidi que, agora, sou e serei apenas EU, inteira, completa, com vitórias, derrotas, defeitos e qualidades, apenas Eu, Profundamente.