Duas telas, já marcadas por traços antigos e amarelecidas pelo tempo, andavam à deriva nos ventos que sopravam, quando uma hábil pintora as descobriu e as reciclou.
Manchas escuras e vincos profundos deixavam perceber que tinham sido maltratadas; os cantos amarrotados mostravam falta de carinho e cuidados no seu manusear.
A pintora abriu-as cuidadosamente, colmatou-lhes as rugas, alisou-as e compôs-lhes as margens esfarrapadas.
Meticulosamente, resolvendo uni-las, ajustou-as uma à outra e, numa só tela gigante, decidiu pintar uma paisagem diferente, um retrato único que ficasse na história do coração da humanidade.
Começou por esboçar um fundo harmonioso para que a junção das duas telas passasse despercebida.
Depois, criando novas cores, deixou voar a sua imaginação e pinceladas fortes e vivas foram aparecendo, dando vida ao que parecia já ter conhecido um estado de quase morte.
Pouco a pouco, novos matizes delinearam formas, umas esbatidas, outras bem demarcadas… e aquela tela original foi renascendo, encheu-se de odores a Primavera, bater de asas ligeiros e subtis, sabores a maresia.
Não podendo ignorar os tons mais escuros, com eles pintou a noite, mas salpicou-a de estrelas e nela rasgou raios de luar prateados.
Pincelou tempestades, mas por entre as nuvens havia sempre alguns raios de sol, que tornavam mais suaves aquelas tonalidades sombrias.
Mas esta artista preferia as cores claras e alegres, plenas de vida e essas predominavam no conjunto, imprimindo-lhe um brilho radioso que encantava o olhar.
Cada movimento do pincel moldava novos detalhes e, imparável na sua criatividade, inventou nuances únicas na sua luminosidade.
Ainda não satisfeita consigo mesma, imprimiu ao seu trabalho uma vontade imperiosa de perfeição e continuou a sua obra, incansável, todos os dias.
E aquelas duas telas já gastas, agora transformadas, são o suporte de uma obra-prima da Vida, que decidiu uni-las com uma força sem igual, tornando-as unas e indissociáveis.
Neste trabalho ainda não terminado, já se percebe a coragem e a honestidade. De cada canteiro florido ressalta a luz inconfundível do amor e da união, da partilha profunda dos recantos da alma. As borboletas transportam nas asas a força, o querer e a vontade.
Em cada pormenor desta aguarela descobrimos sonhos escondidos que agora se mostram e ganham um sentido real.
E a cada novo dia mais um retoque é acrescentado nestas duas telas feita uma, nestas duas existências inapartáveis, que a cada pingo de tinta mais se misturam, transformando-se, passo a passo, nesta obra de arte que a Vida, artista suprema, resolveu desenhar em nós.
A pintora abriu-as cuidadosamente, colmatou-lhes as rugas, alisou-as e compôs-lhes as margens esfarrapadas.
Meticulosamente, resolvendo uni-las, ajustou-as uma à outra e, numa só tela gigante, decidiu pintar uma paisagem diferente, um retrato único que ficasse na história do coração da humanidade.
Começou por esboçar um fundo harmonioso para que a junção das duas telas passasse despercebida.
Depois, criando novas cores, deixou voar a sua imaginação e pinceladas fortes e vivas foram aparecendo, dando vida ao que parecia já ter conhecido um estado de quase morte.
Pouco a pouco, novos matizes delinearam formas, umas esbatidas, outras bem demarcadas… e aquela tela original foi renascendo, encheu-se de odores a Primavera, bater de asas ligeiros e subtis, sabores a maresia.
Não podendo ignorar os tons mais escuros, com eles pintou a noite, mas salpicou-a de estrelas e nela rasgou raios de luar prateados.
Pincelou tempestades, mas por entre as nuvens havia sempre alguns raios de sol, que tornavam mais suaves aquelas tonalidades sombrias.
Mas esta artista preferia as cores claras e alegres, plenas de vida e essas predominavam no conjunto, imprimindo-lhe um brilho radioso que encantava o olhar.
Cada movimento do pincel moldava novos detalhes e, imparável na sua criatividade, inventou nuances únicas na sua luminosidade.
Ainda não satisfeita consigo mesma, imprimiu ao seu trabalho uma vontade imperiosa de perfeição e continuou a sua obra, incansável, todos os dias.
E aquelas duas telas já gastas, agora transformadas, são o suporte de uma obra-prima da Vida, que decidiu uni-las com uma força sem igual, tornando-as unas e indissociáveis.
Neste trabalho ainda não terminado, já se percebe a coragem e a honestidade. De cada canteiro florido ressalta a luz inconfundível do amor e da união, da partilha profunda dos recantos da alma. As borboletas transportam nas asas a força, o querer e a vontade.
Em cada pormenor desta aguarela descobrimos sonhos escondidos que agora se mostram e ganham um sentido real.
E a cada novo dia mais um retoque é acrescentado nestas duas telas feita uma, nestas duas existências inapartáveis, que a cada pingo de tinta mais se misturam, transformando-se, passo a passo, nesta obra de arte que a Vida, artista suprema, resolveu desenhar em nós.
Olá ,vim conhecer o seu Blog e parabens... ele é lindo! Foi um prazer conhecer o seu cantinho,prometo voltar...
ResponderEliminarVisitar e prestigiar os blogs das amigas blogueira é a maneira mais gostosa de fazer novas amizades. Bjosss
E o trabalho parece ir sendo bem feito...
ResponderEliminarBjs
Adorei a visita...será sempre bem vinda! bjoss
ResponderEliminarNota-se que estive parada e vcs amigos em plena evolução, as tuas palavras estão diferente uma beleza mais leve...
ResponderEliminarMesclando as tuas palavras direi que...
ResponderEliminar"E aquelas duas almas já gastas, agora transformadas, são o suporte de uma obra-prima da Vida, que decidiu uni-las com uma força sem igual, tornando-as unas e indissociáveis."
Nada na Vida se perde...
Nada na Vida se separa...
Tudo na Vida se ganha...
Tudo na Vida se junta...
E para que tal aconteça só precisa de existir um sentimento profundo vivido profundamente...