27 setembro 2011

Uma difusa faixa de um feio tom terroso atrapalha a limpidez da linha onde céu e mar se juntam mostrando-nos que nada tem um limite definido e tudo se pode prolongar para além do espaço e do tempo.
A ausência de contornos e o tom pardacento assemelham-na ao meu próprio horizonte onde a ausência de uma luminosidade clara transmite uma presença sem rumo.
Ao mar me entrego e nele me esvazio, pedindo-lhe que arraste nas ondas as mágoas, as angústias... pedindo-lhe que deixe mais leve o meu coração...

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